quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Afeto de fato




Umas das ferramentas de comunicação que mais gosto é o Facebook. Ok, ok. Ando “bem viciadinha”. Coisa de louco,isso, não é mesmo? Nos anos 80, por exemplo, a gente tinha meios bem limitados para se comunicar (telefone, telegrama – rsrsrs). Quem diria que “aaaanos” depois teríamos meios tão instantâneos para chegar mais perto das pessoas? É assim com o Facebook. Claro que nada substitui o toque, o afeto, o olho no olho, o estar junto...Mas...quando o corre-corre toma conta, a Internet, de alguma maneira, nos aproxima de quem gostamos/admiramos.
Hoje foi assim. Manhã nublada. Maçã e café pra fazer o cérebro funcionar. Mil ideias na cabeça. Pausa para entrar no Facebook. E minha alegria foi o “bate-papo” que tive com uma conterrânea minha, que conheço desde bem pequena: Alciane de Moura. Mãe do Enzo (sete anos). Uma pessoa que dispensa apresentações: sensata, bem resolvida, mulher independente e Mãe. Com M maiúsculo. O jeito sincero de pensar e agir, me dão a certeza de que o mundo não “tá” assim tão perdido. Assim como ela, outras mães me vem na lembrança, nesse sentido: Jana Sauer Nunes, Dali Moraes, Dani Fuga, Carla Castanho, Ana Marques – mãe da saudosa Aline Karsten – e por aí vai).
Alci e eu pensamos de forma muito parecida sobre diversos assuntos. Ficamos “p da vida” quando alguma coisa negativa nos salta aos olhos, mas também, batemos palma para muita coisa boa, como solidariedade, amor e outras delicadezas.
Agora...quando o assunto é maternidade...isso merece um capítulo à parte. Alci veste a camisa da mãe-coruja, da mãe que sabe que ser flexível, sem perder o pulso firme e a sensibilidade, é fundamental.

Abaixo, segue fragmentos do papo que tivemos hj cedo, relacionado à polêmica mãe-tigre (texto de segunda-feira, 7 de fevereiro, do blog).

“E a respeito das mães tigres, ontem o Enzo e eu nos deparamos com uma cena de uma mãe aos gritos com o filho ( da idade dos nossos +-) e com um bebê no colo... na hora senti uma mistura de tristeza pelo descontrole daquela mulher e os olhinhos daquela criança... e ao mesmo tempo, pensei nos porques dela agir assim ( é hábito meu me por no lugar, tentando entender...)
Quando o Enzo saiu da fila que estava e veio ao meu encontro, me olhou e disse: Mãe, muito obrigada por não ser assim... por não fazer isso com o teu filho.
Tu não imagina, a alegria que me deu... abracei ele e em silêncio, agradeci. por eu ter evoluído... obrigada pelo entendimento que tenho sobre relação.Obrigada por eu ter evoluído. Obrigada pelo entendimento que tenho sobre relação.”

Alci finalizou dizendo:
“Poderíamos passar horas aqui, falando sobre isso... evolução, sentimentos, certo e errado, dúvidas, etc, etc... tem pano prá manga... mas fica o essencial. Todo dia é dia de dar amor e se abrir p/ recebê-lo! Beijoooo! E um baita beijo na Carol!”

Fica aqui o registro de palavras do bem... Beijo bem grande pra ti e para o Enzo tb,Alci!


 Beta Nunes.



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